"SOBRE DORA E DORES" - Cinema - Drama (Longa Metragem)
SINOPSE
Dona Cota (Marcélia Cartaxo) é uma benzedeira e carpideira, que na velhice se torna mãe por adoção de Dora, uma pequena órfã de toda a família de sangue. Cota vive uma jornada de transmissão de saberes, enfrentamento de mortes e dores, no contexto do sertão nortista dos anos 70 /80. (Longa Ficcional/ Gênero: Drama / 90 min / Clas.: 14 anos).
STORYLINE
“SOBRE DORA E DORES” traça uma jornada de mulheres fortes do sertão nortista dos anos 70/80, onde parteiras e carpideiras eram muitas vezes a última fronteira em um ambiente marcado por mortes, orfandades, abandonos e doenças. Uma jornada onde os laços de afeto, amizade e confiança são mais valiosos do que os de sangue. Neste contexto Dona Cota (Marcélia Cartaxo) é uma benzedeira e carpideira, que na velhice se torna mãe por adoção de Dora, uma pequena órfã de toda a família de sangue. Cota viverá uma jornada de transmissão de saberes, enfrentamento de mortes e dores.
PATROCÍNIO:
- Secretaria da Cultura do Estado do Tocantins – Lei Paulo Gustavo Tocantins/2023 – Ministério da Cultura.
APOIO CULTURAL:
- Fundação Cultural de Palmas – Lei Paulo Gustavo 2023 – Ministério da Cultura.
- Prefeitura Municipal de Marianópolis do Tocantins – TO
- Prefeitura Municipal de Pium – TO.
- À Lita Maria, pela confiança no opcionamento da obra para nossa reconstrução para o cinema nacional.
FICHA TÉCNICA PRINCIPAL
- PRODUTORA/DISTRIBUIDORA: CENABERTA
- FILME: Sobre Dora e Dores
- BASEADO NA LITERATURA DE: Lita Maria
- ROTEIRO E DIREÇÃO: Bell Gama e Kaká Nogueira
- PRODUÇÃO EXECUTIVA: Kaká Nogueira
- ASS. DE PROD. EXECUTIVA: Reverson Cardoso e Aberto Nascimento
- DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Bell Gama
- COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO: Cyntia Miranda
- ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: Amanda Nobre e Patrícia Alcântara
- PLATÔ: Caio Brettas
- ASS. DE PLATÔ: Romildo Monteiro
- 1º ASS. DE DIREÇÃO: Luísa Campos e Pedro Macedo
- 2º ASS. DE DIREÇÃO: Pedro Macedo e Ícaro Railan
- 3º ASS. DE DIREÇÃO: Ana Friedlander
- DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA/CÂMERA: Ernesto Duarte
- 1º ASS. DE CÂMERA/FOQUISTA: André Rodrigues
- 2º ASS. DE CÂMERA: Ricardo Coimbra
- LOGGER: Victória Nolasco, DAFB
- MAKING OF: Jeferson Nazaré
- FOTOGRAFIA STILL: Daniel Leão
- CONTINUÍSTA: Gabriela Maia
- ELETRICISTA / MAQUINISTA: Didi Persempre; Robson Justino e Marco Antônio
- DIREÇÃO DE ARTE: Érika Mariano e Thiago Omena
- CENOGRAFIA: Erdilez Paiva
- PRODUÇÃO DE ARTE/CONTRARREGRA: Leandro Supertramp
- CARACTERIZAÇÃO: Fernanda Leal
- ASS. DE CARACTERIZAÇÃO: Patricia Alves
- FIGURINO E ADEREÇOS: Bia Rivato
- ASS. FIGURINO E ADEREÇOS: Clarisse Gomes
- TÉCNICO DE SOM DIRETO: Chico Bororo
- MICROFONISTA: Diogo Fernandes
- PRODUÇÃO DE ELENCO: Ana Friedlander
- ASS. DE PROD. ELENCO/FIGURAÇÃO: Juliano Gomes
- PREPARAÇÃO DE ELENCO: Eduardo Milewicz
- ELENCO PROTAGONISTA: Marcélia Cartaxo; Dominique Bueno; Thiozer Nunes
- ELENCO COADJUVANTE: Buda Lira; Bell Gama; Giovanna Máximo; Simone Rebequi; Carlos Francisco
- ELENCO DE APOIO: Claudam Milhomem; Thiago Omena; Kaká Nogueira e Juliano Gomes
- ASS. DE IMPRENSA: Cinthia Abreu
- MONTAGEM/EDIÇÃO: Daniel Weber
povoado fictício de “Campineira do Anu Preto”
DADOS GERAIS DO PROJETO
cenário urbano da cidade fictícia de “Café da Roça”
LOCAÇÕES
O filme foi integralmente rodado no Estado do Tocantins, nas cidades de Marianópolis, Pium e Caseara (Rio Araguaia), e contou com mais de 80% da equipes técnicas, produção e artística do nosso estado, demonstrando a força e a capacidade da produção audiovisual produzido no norte do país, que junto com profissionais de outros lugares do Brasil ganhou força e possibilitou um resultado de alto nível, com captação de material fotográfico e sonoro de altíssima qualidade técnica e artística.
DIREÇÃO DE ARTE
A Direção de Artes de Erika Mariano e Thiago Omena, que juntamente com a visão apurada da diretora Bell Gama realizou uma profunda pesquisa que resultou na obtenção cenários realistas com características do sertão do norte brasileiro das décadas de 70/80. Todos os objetos de artes utilizado são reais, com iluminação diegética obtidas de lamparinas, lampiões e velas. A casa da Dona Cota, por exemplo, foi totalmente feita de tijolos de adobe exclusivamente para o filme, coberta com telhas coloniais (doadas), telhas estas que cobriram a 1º danceteria da cidade de Pium em 1940, asim como na contrução de uma casinha de “pau-a-pic” foram utilizados materiais da própria região. Foram utilizadas também na contrução cenográfica palhas, tabocas, couros, cabaças, troncos de madeiras e outros materiais rústicos que enriqueceram cada detalhe, . Todos esse cuidado com a criação da cenografia do filme, reverberou também nos figurinos de época e na caracterização (maquiagem) que possibilitou o envelhecimento dos personagens durante a trama, sempre com enorme cuidado com a paleta de cores do filme, presente nos mínimos detalhes.
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
A direção de fotografía é do experiente diretor goiano, resisente no Tocantins, há mais de 10 anos, Ernesto Duarte, que junto com os diretores Kaká Nogueira e Bell Gama, desenharam a narrativo fotográfica para o filme, visando à obtenção de um movimento constante, quanse que um simbolo da presença do RIO como elemento de trânsito da protagonista, esse rio que representa também a travessia da vida para morte, muito presente em muitas culturas pelo mundo. Esse movimento que é mais presente no inicio do filme, vai também diminuindo à medida que a história se desenrola, momento em que as dores (sublinhadas) nos personagens se apresentam, muitas vezes em camadas sutís e a partir delas vão se endurecendo e desnudando a profundidade das relações. Fotografia amparada em uma iluminação intimista, quase que uma arte de “Rembrandt” nos ambientes noturnos, que define o retrato de um sertão do norte muito presente até os dias atuais, mas que na década de 70/80, onde não existia energia elétrica, era uma realidade vivida e sentida. A luz ampliou o sentimento de pertencimento deste ambiente recriado e contribui com muita potência para a narrativa visual do drama. A fotografia cuidou de registrar o olhar e o sentimento de cada cena com beleza artística e precisão técnica, assim como o SOM cuidou de registra o silêncio e a natureza que envolve as relações de afeto, de traumas, lealdades, deslealdades e dores neste contexto. O resultado é a obtenção de um material belíssimo, potente e com grande potencial de destaque de crítica, que já nasce com grande expectativa na cinematografia do norte.
TRILHA SONORA
A trilha sonora do filme será criada exclusivamente para a obra, a partir da pesquisa da musicalidade regional, sons, músicas e ambientação. Contudo já conta com arranjos e músicas compostas para a obra. (mais detalhes em breve).
Evento de Assinatura de Parceria com a Autora da Obra Original






































